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Não me chame de japa, 2021

           O trabalho Não me chame de japa (2021), aborda de forma mais aprofundada, o racismo amarelo. É composto por: lambe-lambes espalhados pela cidade de São Paulo, em locais escolhidos a partir de situações nas quais sofri algum tipo de ataque racista; por uma conta do Instagram, “@libelulamarela”, em que postei fotografias dos lambe-lambes e a razão de ser uma libélula; e por uma publicação em que trato do racismo amarelo, discorrendo sobre todas as questões apontadas acima.

           A palavra “japa” é pejorativa e muito usada para se referir às pessoas asiáticas, de forma generalizada, como se todas fossem iguais, apagando suas individualidades, as histórias e memórias que cada uma carrega consigo.

           Na publicação, trago um breve texto que discute diversas pautas presentes no racismo amarelo, incluindo o que essa palavra engloba. A presença e a participação do público são muito importantes e essenciais, uma vez que ele contribui para que o trabalho aconteça.
 
           Dessa forma, Não me chame de japa é constituído por todos seus componentes – lambe-lambes, @libelulamarela e publicação – e pelo espaço público e suas potentes possibilidades de acontecimentos.

Não me chame de japa, 2021
Lambe-lambe na cidade de São Paulo

Não me chame de japa, 2021
Publicação na rede (Instagram)

Não me chame de japa, 2021
Publicação

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